Saiu de lá num barco com outros cristãos também fugitivos da guerra, e encontrava-se preocupado com uma mãe que havia embarcado com muitas coisas nas costas e sem querer, deixou seu bebê. Acostumadas a carregar crianças e outros objetos nas costas, na iminência de um ataque, correu assustada com o que pôde nas costas. Ficou em estado de choque.
Vi todas estas cenas através de seus grandes olhos.
Perguntei se o irmão Antonio ainda voltaria para o campo missionário. Ele me olhou novamente e, pude ver em seus olhos que ele não havia deixado o campo missionário, aquela era apenas uma pausa involuntária. Ele se disse ansioso para voltar, não via a hora de a situação melhorar e voltar para sua igreja (destruída!).
Vi a personificação do versículo: “Não vivo eu, mas Cristo vive em mim.” Ele queria ver as crianças que não pôde trazer e de quem não tinha notícias (preocupação estampada no rosto) e reunir novamente sua igreja. A vida no Brasil não tinha mais sentido pra ele. Vi seu crachá do Banco do Brasil - era aposentado. Na foto, um homem bem mais velho e mais gordo que parecia seu pai. Quando a aposentadoria chegou, já se encontrava na África; comprou computadores para a missão lá e para sua igreja no Brasil, facilitando a comunicação.
Vivemos liberdade tal, que os únicos que reclamam são nossos vizinhos, porque dançamos e cantamos e não nos cansamos de louvar ao nosso Deus!
DIP – Domingo da Igreja Perseguida – 16 de junho
Vamos nos unir a outras igrejas que estarão levantando um clamor a Deus pelos nossos irmãos!!! Visite o site da Missão Portas Abertas (www.portasabertas.org.br)
Ivani Costa Publicado em Maio/2011
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